Síndrome da Esteira
Você já teve aquela sensação de que sua equipe está correndo sem parar, mas os resultados não aparecem? Esse fenômeno, conhecido como “Síndrome da Esteira”, é mais comum do que imaginamos. Muitas organizações investem tempo e recursos em melhorias contínuas, mas acabam presas num ciclo de esforços que não geram impacto significativo. A boa notícia? Existe um caminho para transformar esse cenário.
Na nossa análise mais recente, exploramos como a Teoria das Restrições (TOC) pode ser a chave para romper esse ciclo. Desenvolvida por Eliyahu Goldratt, essa abordagem nos ensina que todo sistema possui um gargalo principal – e é nele que devemos concentrar nossos esforços. O problema é que, na pressa por resultados, muitas empresas acabam dispersando seus recursos em melhorias superficiais, enquanto o verdadeiro obstáculo ao crescimento permanece intocado.
Por que isso acontece?
Nossa análise identificou três armadilhas comuns. Primeiro, o viés de ação, que nos leva a implementar mudanças rápidas só para demonstrar progresso. Segundo, o conformismo, que nos faz copiar “boas práticas” sem adaptá-las ao nosso contexto. E terceiro, a sobrecarga de iniciativas, que dispersa nossa atenção e recursos. O resultado disso é muito movimento e pouca transformação.
A solução proposta pela TOC é tão simples quanto poderosa. Começa pela identificação clara da restrição principal – aquele ponto no sistema que limita todo o desempenho. Em seguida, concentramos todos os esforços em explorar ao máximo essa restrição, subordinando a ela todos os outros processos. Só então investimos em elevar sua capacidade. E o ciclo se repete, criando um caminho de crescimento sustentável.

Dados recentes da McKinsey mostram que 70% das iniciativas de melhoria falham justamente por não atacarem os gargalos certos. É como tentar melhorar o fluxo de um rio trabalhando nas margens, enquanto existe uma grande rocha bloqueando seu curso. Henry Ford e Taiichi Ohno entenderam isso em seus contextos, mas hoje precisamos adaptar esses princípios aos nossos desafios atuais, que são muito mais dinâmicos e complexos.
Como começar a mudança na sua organização?
O primeiro passo é cultivar uma cultura de pensamento crítico, onde questionar premissas seja incentivado. Utilizar no dia-a-dia ferramentas como o Diagrama de Realidade Atual e o método dos 5 Porquês podem ajudar a mapear os verdadeiros obstáculos existentes na situação. Mas o mais importante é ter disciplina para focar em uma mudança de cada vez, resistindo à tentação de dispersar esforços.
Na OFM Systems, desenvolvemos soluções específicas para ajudar empresas a identificar e superar seus gargalos críticos, especialmente nos desafios tributários e financeiros. Se sua organização está pronta para transformar esforços em resultados reais, nossa equipe está à disposição para conversar sobre como podemos apoiar esse processo.
Para aprofundar o entendimento e aplicar os conceitos do texto, recomendamos:
Dicas de Leitura:
- A META (Eliyahu Goldratt) se apresente para a Teoria das Restrições T.O.C..
- The Goal (Eliyahu Goldratt) para entender a TOC.
- Toyota Production System (Taiichi Ohno) para insights sobre fluxo.
- Thinking, Fast and Slow (Daniel Kahneman) para explorar vieses cognitivos que afetam a tomada de decisão.
O crescimento sustentável não vem de fazer mais, mas de fazer melhor – focando no que realmente importa. É hora de ajudar sua equipe a sair da esteira e começar a avançar de verdade.